segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Prática educativas de Participação e Envolvimento.

  • A criança DV (deficiente visual) deve ter conhecimento do espaço da sala de aula (de onde estão os materiais: livros, cadernos, lápis, mochilas). Todas as mudanças na orientação espacial da sala devem ser lhe sempre informadas. Não se devem fazer modificações estruturais, como corrimões especais, cordões de condução, ou mesmo “facilitar” a vida do DV – por exemplo, ajudando-o a comer, calçando seus sapatos -, uma vez que ele pode ultrapassar os obstáculos com seus próprios recursos táteis, auditivos, olfativos, etc. Não se esqueça de que, fora da escola, há um mundo no qual ele deve viver, criando suas próprias soluções.

  •  Procure sempre fazer atividades fora da sala de aula com os seus alunos. Como por exemplo: desenhar e descrever paisagens, fazer gincanas, passeios. Todas essas atividades vão ajudar a descontrair os alunos, principalmente aqueles que apresentam um comportamento muito agitado todo o tempo.

  • No que diz respeito a sistematização dos conteúdos, muitas vezes o deficiente sentirá dificuldade em realizar a atividade por não conseguir interpretar o enunciado ou as instruções do exercício. É importante que o professor procure usar um vocabulário mais simples ou que vá até ele e explique o significado das palavras. Por exemplo, num exercício pode estar escrito no enunciado: "Escreva a palavra que falta", com o mesmo significado de “preencher as lacunas”, “descobrir a palavra”, etc.

Fonte: http://wwwp.fc.unesp.br/~lizanata/tcc/atividadesdeinclusao.html

Prática educativas de Socialização.

  • Faça com seus alunos a brincadeira do objeto no saco. Coloque um objeto em um saco de pano, vende os olhos de quem vai adivinhar o conteúdo do saco. Com essa atividade, todos vão compreender melhor a necessidade que a criança Deficiênte Visual tem de tocar tudo que está á sua volta.
  • Geralmente alunos autistas, têm certa resistência em entrar na sala de aula, muitas vezes fica em um ambiente fora do espaço da sala de aula. Para aproximá-lo do grupo, você pode organizar uma aula perto dele, no ambiente escolar que ele costuma ficar.

  • Para ajudar seus alunos a desmistificar as necessidades educacionais especiais e respeitar as limitações do outro, você pode propor atividades como: 
    • Desenhar e escrever com os pés, com a boca, com o lápis embaixo do braço, com a mão contrária áquela que os alunos têm habilidade;
    • Pular corda com um pé só;
    • Ver um filme sem o som e depois descrever o que entendeu;
    • Ler um texto escrito de trás para frente;
    • Com uma venda nos olhos, descobrir a forma de objetos, fazer uma refeição, movimentar-se na sala de aula;
    • Comunicar-se por meio de gestos, mímicas, etc.
     
  • Um outro passo importante é agrupar os alunos na maioria das atividades desenvolvidas. O trabalho conjunto incentiva a cooperação, a construção do espírito solidário e a troca de conhecimentos. Não importa que o aluno, em alguns momentos, copie do outro. O que vai lhe impedir que ele faça isso em todos os momentos é o fato de você elaborar atividades cujos desempenhos sejam obrigatoriamente diferentes.
Fonte: http://wwwp.fc.unesp.br/~lizanata/tcc/atividadesdeinclusao.html

Prática Pedagógicas na Inclusão.

    Sabemos que cada aluno tem um perfil, ritmo e dificuldade/ facilidade em determinados momentos de sua vida como estudantes. Pensando nisso, o educador deve procurar meio e métodos que facilitem e construam o conhecimento.
   Quando falamos de práticas pedagógicas direcionadas à alunos de Inclusão devemos estar cientes de cada necessidade encontrada individualmente.


Alguns exemplos de práticas pedagógicas que possibilitam o aluno a progredir na sua aprendizagem:


  • Alunos com deficiência visual:
  - Caixinha Surpresa

Procure trabalhar com caixas de diversos tamanhos e podendo colocar uma dentro da outra e dentro da última caixa  um objeto. A criança vai manusear bem a caixa, balançar para escutar.

Depois, fazer perguntinhas: "faz barulho?", "é pesado ou leve?"...

Agora  tente adivinhar: "O que é o que é..."

Podem abrir...eles tem que tentar abrir sozinhos uma caixa após a outra.



  • Alunos surdos:

  - Atividade de expressão:  Características emocionais.

APÓS OBSERVAR AS CARACTERÍSTICAS NUMERE AQUELAS RELACIONADAS A VOCÊ.
( O aluno deverá escolher as caracteristicas que ele julga possuir, numerá-las e escrever as caracterisiticas)


AGORA EXPLIQUE PORQUE ESCOLHEU AS CARACTERÍSTICAS ACIMA.
(O aluno deverá justificar suas escolhas)


 - Atividade características físicas:
Fonte: http://marciaserante.blogspot.com.br/2012/02/atividades-para-o-conhecimento-do-eu.html












quinta-feira, 4 de outubro de 2012

GLOSSÁRIO DE TERMOS ( Tema Inclusão)

Autismo: Fenômeno patológico (Dicionário Aurélio) cerebral caracterizado pela limitação do desenvolvimento afetivo/social (desligamento do mundo); na maior parte dos casos, acompanha retardo mental (limitação e atraso no desenvolvimento intelectual). Acomete mais a crianças do sexo masculino.
Movimentos repetitivos de cabeça e membros, palavras e frases são comuns.
Não há padrão de comunicação com outras pessoas, nem afetos. a terapia ocupacional é um dos meios de assistir o autista e integrá-lo à sociedade.

Deficiência:  Falta, carência, Insuficiência.  Em Termos de Inclusão é Toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano;

Desatenção:  Falta de atenção ou cuidado, distração.

Diagnóstico:  Conhecimento ou determinação de uma doença pelos seus sintomas, sinais e/ou exames diversos.

Dificuldade:  Caráter de difícil, obstáculo.

Disgrafia:  Distúrbio de aprendizagem semelhante à Dislexia, ocasionando dificuldades no desenvolvimento da escrita manual. Os portadores desse distúrbio podem escrever perfeitamente bem com máquinas de escrever ou teclados de computador.

Dislexia:  Distúrbio da aprendizagem, específico da linguagem, caracterizada por dificuldade na decodificação de palavras. Mostra insuficiência no processo fonológico. Apresenta sintomas variados. É hereditária e não acompanha, em absoluto, comprometimento da inteligência. Não visto como doença e não apresenta comprometimento neurológico.

Distúrbio:  Perturbação orgânica ou social. Em Termos de Inclusão é Situação, geralmente transitória, em que a pessoa apresenta deficiência ou incapacidade de ordem física (expressão), sensorial ou mental. geralmente reversíveis quando sujeitas a terapias especializadas (médicas, pedagógicas, psicológicas, psicopedagógicas, fonoaudiológicas, entre outras).

Educação Especial:  Modalidade de educação escolar - um processo definido em uma proposta pedagógica, assegurando um conjunto de recursos e serviços educacionais especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentem necessidades educacionais especiais, em todos os níveis, etapas e modalidades da educação.

Escola Especial:   Escolas destinadas a atender, especificamente, portadores de necessidades especiais, agrupados ou por deficiência específica - sensorial, física, mental ou múltipla. Sua existência e funcionamento se justificam, atualmente, somente para casos considerados muito graves e que impossibilitem a inclusão dos sujeitos em escolas/salas de aula regulares.

Hiperatividade:  “A Hiperatividade (TDAH) é um desvio  comportamental,caracterizado  pela  excessiva  mudança  de  atitudes  e  atividades, acarretando pouca consistência em cada tarefa a ser realizada” (Abram Topczewski, 19). Fonte: http://www.rizoma.ufsc.br/html/857-of10a-st3.htm

Inclusão:  O contrário de exclusão e componente do processo dialético exclusão/inclusão. Pessoas socialmente incluídas (ou inseridas) são as que fazem parte dos ambientes materiais e simbólicos (educação e cultura), em contraposição às pessoas (socialmente) excluídas.

Inclusão Escolar:  Processo de inclusão nos ambientes escolar e cultural dos sujeitos anteriormente excluídos desses ambientes sociais. é mais que a simples integração física de sujeitos em sala de aula - pois supõe uma mudança de atitudes e mentalidade frente às diferenças e diversidades de toda ordem: físicas, étnicas, culturais, econômicas, etc..

Integração: Ação que se exerce mutuamente entre duas ou mais coisas, ou duas ou mais pessoas.

Superdotação:  capacidade intelectual, cognitiva ou de outra qualidade, significativamente acima da média das pessoas comuns (no caso do teste de QI, registros acima de 140). Tradicionalmente, aplicava-se a alunos com raciocínio lógico-dedutivo e matemático acima da média. atualmente, a partir do conceito de inteligências múltiplas de Howard Gardner, aplica-se também a outros potenciais: inteligências espacial, cinestésica, musical, estética, entre outras.

Transtorno:  Desordem, Contrariedade.

Psicológicos:  Conjunto de estados e disposições psíquicas e mentais de um indivíduo ou grupo de indivíduos.




fontes:http://www.conteudoescola.com.br/inclusao/17/68  e dicionário de Língua Portuguesa escolar Mini Aurélio.




Análise do Vídeo "A história de Peter".


    De acordo com o que pude notar no Vídeo http://www.youtube.com/watch?v=izVxSkppSMI a professora sentiu o que muitos educadores sentem quando  deparados com alunos com necessidades especiais, acredito que diante deste enorme desafio muitas vezes pensamos em nos acomodar e simplesmente deixar de lado, como conta a professora no decorrer do documentário.  Mas acreditar na educação e principalmente na inclusão é deixar de lado todos nossos preconceitos e repensar diariamente nossas práticas educativas, a partir deste ponto poderemos contribuir com a aprendizagem de nossos educandos. A educadora conta que com o passar do tempo passou a olhar Peter com outros olhos e começou testar seus conhecimentos, percebeu então que todos tem potenciais porém os ritmos  diferentes. O trabalho em grupo, mostrado durante o vídeo , acrescenta infinitamente as aprendizagens através das trocas de saberes entre os educandos, assim como atividades que baseiam-se no nível em que o alunos encontram-se. A parthr destas experiências, tanto professor como aluno, aprendem a lidar com as dificuldades encontradas no cotidiano escolar.  O primeiro passo para acreditar que a inclusão vale a pena é mudar nossas concepções.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

TDAH = Dicas para professores.


     " O primeiro passo da inclusão é entender e aceitar que cada criança tem um ritmo, tendo ela necessidade especial ou não."


     O TDAH é um transtorno muito frequente, observado em cerca de 3  a  5 % das crianças e em torno de 4% nos adultos. 


     TDAH = Maestro
     
    TDAH é uma deficiência na função executiva do cérebro. Imagine que fosse uma orquestra. As outras funções cognitivas ( os músicos) estão subordinados à essa função executora, que seria o maestro. Os músicos tocam muito bem, o problema é o condutor da orquestra.


    O vídeo http://www.youtube.com/watch?v=cTBGuhSGO-M dá muitas dicas de como lidar com pessoas que possuem TDAH, tanto para pais como para professores, além de explicar de maneira clara o que é TDAH e as principais característica dos portadores deste transtorno.  Durante o vídeo também são descritas algumas causas, esclarecendo muitas dúvidas.

    TDAH e a escola.


   "Nós educadores não podemos esquecer que a dificuldade faz parte do processo de aprender."

   Precisamos saber diferenciar distúrbio de aprendizagem e dificuldade de aprendizagem.
   Dificuldade de aprendizagem é de origem pedagógica;
   Distúrbio de aprendizagem é de nrigem neurológhca.
 
   Algumas nomenclaturas para TDAH que professores precisam conhecer:
  #  DA - Déficit de Atenção ( Antes conhecido como DCM -Disfunção Cerebral Mínima)
  #  DA/ H - Distúrbio de Déficit de Atenção com Hiperatividade - Impulsividade

   Principais sintomas de:
 


Desatenção:
   

  •  Evitar, ou relutar, em envolver-se  em tarefas que exijam esforço mental constante;
  • Perder coisas necessárias para as tarefas ou atividades;
  • Ser facilmente distraído por estímulos alheios à tarefa;
  • Apresentar esquecimento em atividades diária.

Hiperatividade:

  • Agitar as mãos, os pés ou se mexer na cadeira;
  • Abandonar a cadeira em sala de aula ou em outra situação na qual se espera que permaneça sentado;
  • Correr ou escalar em demasia em situações nas quais isto é inapropriado;
  • Dificuldade em brincar ou envolver-se silenciosamente em atividade de lazer;
  • Estar frequentemente " a mil" ou muitas vezes agir como se estivesse " a todo vapor";
  • Falar em demasia.

Impulsividade:


  • Frequentemente dar respostas precipitadas antes das perguntas serem concluídas;
  • Apresentar constantemente dificuldade em esperar sua vez;
  • Frequentemente interromper ou se meter em assuntos dos outros.


   Diagnóstico:

# Pelo manos 6 dos sintomas de desatenção e/ou hiperatividade devem estar presentes;
# É fundamental considerar a duração dos sintomas e a frequência e intensidade dos mesmos;
# Considerar o grau de prejuízo dos sintomas;
# A avaliação diagnóstica deve envolver os pais, a criança e a escola ( professores).



Tratamento:

# Psicopedagógico;
# Farmacológico;
# Acompanhamento.


Fonte: Material disponibilizado na Especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional do Instituto Luterano.

TDAH : Como está o seu olhar?


   Nós educadores deveríamos nos perguntar porque nossos alunos estão tão agitados e desatentos?

  Hoje, vivemos em uma sociedade hiperativa, num tempo sem tempo, o que contribui para os chamados comportamentos hiperativos.


Vamos refletir:



"Deficiente"
é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
"Louco"
é quem não procura ser feliz.
"Cego"
é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miréria.
"Surdo"
é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão.
"Mudo"
é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico"
é quem não consegue andar na direcção daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético"
é quem não consegue ser doce.
"Anão"
é quem não sabe deixar o amor crescer.
....


Mario Quintana